segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Música e emoção...

Querid@s,


Estou com saudades de escrever, porém falta me tempo e dedicação. Estou com duas crônicas em mente uma sobre o "Tropa de Elite" e outra sobre violência. Não vou unir as duas crônicas... enfim! Por ora, uma música que ontem me deixou nas nuvens...






Roupa Nova - A viagem Cleberson Horsth-Aldir Blanc



Há tanto tempo que eu deixei você,
Fui chorando de saudade.
Mesmo longe não me conformei. Pode crer...
Eu viajei contra vontade.
O teu amor chamou e eu regressei.
Todo amor é infinito.
Noite e dia no meu coração.
Trouxe a luz no nosso instante mais bonito.
Na escuridão o teu olhar me iluminava
E minha estrela-guia era o teu riso
Coisas do passado
são alegres quando lembram
novamente as pessoas que se amam
Em cada solidão vencida eu desejava
o reecontro com teu corpo abrigo
Ah minha adorada
viajei tantos espaços
pra você caber assim no meu abraço
Te amo...
Há tanto tempo que eu deixei você,
fui chorando de saudade...
Na escuridão o teu olhar me iluminava
E minha estrela-guia era o teu riso
Coisas do passado
são alegres quando lembram
novamente as pessoas que se amam
Em cada solidão vencida eu desejava
o reecontro com teu corpo abrigo
Ah minha adorada
viajei tantos espaços
pra você caber assim no meu abraço
Ah minha adorada
viajei tantos espaços
pra você caber assim no meu abraço;
Te amo...
Te amo...

Nada melhor que estar apaixonada...

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Musica, romance e olhares...

Eu adoro música, isso é uma verdade. Porém estou musical demais esses dias e até voltei a dormir ouvindo música. Talvez seja uma busca de equilibrar sentimentos e emoções esquecidas ou adormecidas.


Então fico pensando: será que estou ficando velha e reclamona? Porque, sinceramente, acho que estamos em um marasmo musical enorme!!!! E parece que nada mais fala ao coração e aos sentimentos. Tudo parece ficar na superficie do hoje e do agora. Músicas que falam do amor passageiro, do sexo casual e de (muita) melancólia.


E, ao falar de melancólia, lembro imediatamente dos poetas e autores do período do romantismo. O romance que prometia o eterno, o sublime e o platônico. E, neste momento, acho que estamos distante do romantismo, muito distante! Não existe mais namoro e somente sexo. Não é questão de ser moralista e sim de afinidade, descoberta e olhares.

Aí... paquerar, namorar! Maravilhoso é paquerar e se interessar por alguém. Poder se aproximar e conhecer um pouco e mais um pouco. E, ao conhecer, se encantar e querer conhecer mais, mais, mais e mais... Olhar nos olhos e descobrir que há um universo de afinidades e incongruências com as nossas opiniões e formas de viver a vida. Podemos conhecer alguém muito parecido e também muito diferente, e esse alguém poderar dizer e contar coisas INIMAGINÁVEIS!


Conhecer alguém é conhecer um outro universo de valores, ideais e pensamentos. Poder agregar novas concepções de mundo ou não. Descobrir que alguém aceita (ou concorda) com algo que te repugna! Como, por exemplo, ouvir que: "o capitalismo é algo maravilhoso!!!" (Arggggggggg!!!! Estou até arrepiada de terror). Não podemos esquecer que ao conhecer podemos nos decepcionar, pois nossas expectativas (e isso rendeu um bom papo com a Ju e podemos até escrever um texto à quatro mãos. Que tal?) e essas não foram correspondidas.

Contudo podemos nos surpreender e nos encantar. Encontrar alguém com universo íntimo que nos faz flutuar e voar!!! E quando isso acontece podemos nos apaixonar e querer viver... INTENSAMENTE!

Bem... a idéia era falar de música, não é mesmo? Acho que fugi um pouco, só um pouco(ahahahah) da idéia.
A questão é que a música é a expressão de sentimentos, desejos e vontades de homens e mulheres que tiveram a audácia de expor e se desnudar. A questão é: para onde tudo isso foi parar? O romantismo e o amor? O desejo de paquerar e conhecer?
Lembro de sentimentos e valores de uma vida que é imediata e que outro não faz diferença, somente o "eu". Por isso andamos nas ruas sem olhar nos olhos das pessoas e tememos qualquer um que se aproxime ou direcione o olhar.
Eu sugiro que possamos olhar para as pessoas nos olhos e dizer o que sentimos porque é legítimo dizer o que sentimos, porém que possamos respeitar pessoas, lugares e sentimentos. e que possamos optar pela vida saudável e honesta conosco e com os outros, todos os outros que vivam, pensem e amem!
Que possamos optar pelos sentimentos nas músicas, nas práticas sociais e nas atitudes cotidianas. Que optamos por nos encantar e encantar...

Priscila


terça-feira, 28 de agosto de 2007

As bandas antigas são melhores ou tenho preconceito???

Pensei muito em músicas, nestes dias. Pensei por inúmeras questões, mas uma das coisa que teve mais destaque foi o "Show do Capital Inicial".
Gosto do som dos caras, porém não sou fissurada. Fui a convite de uma nova amiga. E, para começar a noite, teve show de abertura da banda: Leela.
Uma banda nova com um som bom. Gostei dos arranjos, porém os elogios param por aqui. A banda não tem NADA demais, nada mesmo!
As músicas são hiper-melancólias e, para alguém um pouco mais distraído, pareceu CPM22, Dibob, Detonauta ou outra banda qualquer contemporânea. Fico a questionar: "Será nostalgia de uma mulher de trinta anos?"
As músicas parecem iguais e desanimadoras. De onde vem tanta tristeza e fatalismo? Se o mundo é tão ruim, para quê viver? O que nos prende aqui? E considero que depois dos Los Hermanos, parece que tudo ficou mais pálido e meio sem cor. Os Los Hermanos tem um som foda e umas letras interessantes, mas quanta depressão(!!!!). O mundo parece sem cor, nenhuma cor. E as bandas atualmente tem seguido este caminho. Não que a banda seja um "divisor de águas" e acho que é mais uma característica social que emerge das músicas.

E foi, questionando-me, que esperava o show do "Capital Incial". Os shows demoram e uma hora a minha cabeça viajou e tudo parecia não fazer sentido. Onde estava a musicalidade genial brasileira? Para onde foi o rock brazuca de melhor qualidade???
O show é anuciado e o Capital entra no palco. Então sou reavivada por músicas maravilhosas de ontem e de hoje. E o Dinho Ouro Preto cantava, ria, conversa e pulava. Pronto!
Estava feliz, isso é o rock brazuca que eu conheço e gosto.
Alguns podem dizer que não posso comparar, mas será mesmo? Não questiono a qualidade do som dessas bandinhas novas, do trabalho ou do esforço. Falo de algo além! Falo da ideologia e da mobilização das músicas que estão para além da mesmice e das babaquices.
Eu ouvi Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Cazuza, Plebe Rude, RPM, Lobão, Kid Abelha e Cássia Eller tantos outros. Eu ouvi música de qualidade. Essas bandas falam sobre o que?! Qual a ideologia? Qual o interesse? O que os motiva??????
Felizmente temos ainda Capital Inicial para lembrar-nos o que é um bom som!!! E isso só falando das bandas nacionais!
Priscila

Mulheres: incompreensíveis...


Estava no metrô e não resisti! Tive que fotografar, pois muitas foram as minhas indagações...

Metrô - Rio de Janeiro - RJ

As mulheres e coisas incompreensíveis! Eu pensei isso, pois sei que também sou incompreensíveis em inúmeros e os mais variados momentos! E lá estava o objeto do meu olhar e minhas indagações começaram:
  • Como estar com o pé machucado e ainda usar salto alto?
  • Será que não esta machucando o pé?
  • Ih... será que o salto não irá piorar o pé?

E pensei algo o que somente uma mulher pode entender: "ela precisava usar essa sandália hoje!". Isso não é algo racional, mas é assim que funciona. Não é uma questão de querer ou de combinar, e sim nais, muito mais! É precisar! Hoje era preciso usar aquela sandália e nada a mudaria de idéia. Tão pouco uma dorzinha no pé!

Loucura para muitos, e uma lógica perfeita para muitas (para não dizer: todas!) mulheres. E que sejamos assim sempre: incompreensível, incomparáveis e inesquecíveis!

Priscila

sábado, 25 de agosto de 2007

Caminhar e pensar...

Agora eu sou uma fotografa de plantão, pois finalmente comprei uma câmera digital. E no caminho para o trabalho vejo algo muito brasileiro...



Glória - Rio de Janeiro - RJ
... é impressionante! Porém a troca de um poste faz com que pessoas parem, conversem, comentem. e assistam. Simplesmente a troca de um poste.
A sociabilidade corriqueira de olhar a vida? Interessante..
Priscila

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Parpites de uma Juliana...

"Estive pensando o excesso
certamente me incomoda
sou de lua e nós de lua
conhecemos os extremos
conhecemos o oriente e o ocidente
a ilusão e o sonho
sabemos que o ser
mais é do que parece ser
e por isso as pessoas
não deveriam estar cegas
quero que o mundo se liberte
que as pessoas não se preocupem
em serem livres
pois a liberdade já está dentro delas
quero que a vida seja a morte do medo
e que o medo da morte não seja o viver
quero que as pessoas sejam diferentes
e que essas diferenças não oprimam ninguém
quero que as pessoas se sintam
quero que a abundancia conheça a miséria
quero que a depressão conheça a alegria
quero que o querer seja diferente e diverso
que minha opinião tenha opositores
e que eles não tenham vergonha de se opor
quero que a felicidade seja liberta
quero que a igualdade permita diferenças
e que o amor continue sendo só o amor."

Juliana Rangel

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Trapalhões, sempre Trapalhões...

Primeiramente gostaria que desculpassem a minha ignorância em blogue. Eu tentei, juro que tentei, colocar o vídeo aqui no post mas não consegui. Consegui colocar, no máximo, aqui do lado.

A questão é: saudades dos Trapalhões.

Os Trapalhões tem gosto de Domingo, final de dia e de infância. É! Eu já cheguei aos 30 anos (primeira vez que coloca o numeral e isso me dá calafrios..rs) e assisti, quase todos os domingos, aos Trapalhões. Eu era "da poltrona" sim, Pisiti! rsss

Ao contrário dos demais, eu gostava mais do Mussum. Talvez porque gostasse de um "mé" como o saudoso Mussum e adorava ver a careca do Zacarias. O Dedé era sem graça, na minha interpretação infantil. Já o Didi era meio "mala", afinal tudo para ele dava certo. E estou apenas falando do programa e não dos filmes. Aí........... os filmes!!!!

Nostalgia desta Balzaquiana à parte! Eu adorava os Trapalhões e infelizmente não tem um programa humoristico infantil atualmente. A Turma do Didi é ... qualquer coisa, menos legal!

beijos da Poltrona!
Priscila

terça-feira, 24 de julho de 2007

Redução da maioridade penal...


E quem pode ser a favor da redução da maioridade penal? Acho que é, no mínimo, um retrocesso.
Não me fale de meninos que te assaltaram ou mataram, mas vamos falar das opções, dos direitos negados e negligenciados...
Vamos falar das ausências!!! Colocar nossas crianças (sim!!! São as nossas crianças) em presídios e não teremos um futuro digno para ninguém. Afinal fechar os olhos ou esconder os nossos problemas não fará deste país um lugar melhor.
Opto em falar de Direitos, de Educação, de Dignidade e assim conseguir atacar aos problemas e não nas consequências...
Priscila

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Uma outra Chapeuzinho Vermelho e um Lobo (não tão) Mau

Uma história escrita à quatro mãos...
postando de novo!!!! beijos, Pri

Era uma vez um Lobo Mau e uma menininha, chamada Chapeuzinho Vermelho, na floresta Conto de Fadas. O Lobo e a Chapeuzinho caminhavam sorrindo e cantando, de mãos dadas, levando bolos para a Vovozinha.

Lobo e Chapeuzinho, há um mês, namoravam. Apesar de ser o casal mais estranho, conseguiram ser casal mais feliz do Conto de Fadas – uma linda floresta que ainda resiste ao desmatamento. Porém a vida é sempre confusa, muito confusa! Apesar da felicidade os namorados sofrem o preconceito da família. Afinal, por que a Chapeuzinho e o Lobo Mau não podem namorar?! Ninguém disse que não podem, mas também não disseram que podiam! A vida é muito confusa!
Indo contra todas as expectativas, lá estavam os dois formando o casal o mais lindo da floresta Conto de Fadas. Era uma linda manhã e os dois seguiam para a casa da Vovozinha, pois a Dna. Mãe Chapeuzinho Vermelho estava no plantão do Hospital Central Contando Fábulas, da Floresta.

Além do preconceito da família, o lindo (e estranho) casal, ainda estava sobressaltado com o boato que a velha, a Vovó Chapeuzinho Vermelho, esta apaixonada pelo Lobo Mau. Chegando na casa da Vovozinha que tudo aconteceu! Ao chegarem a casa da Vovó para levar o bolo e contar sobre o namoro, o reboliço aconteceu! Foi o fim da picada! O Lobo, durante muitos anos, foi amante da Vovó, mas ninguém sabia e, pela diferença de idade, ninguém poderia desconfiar! Porém o Lobo, que sempre foi Mau, se apaixonou pela doce e frágil Chapeuzinho. Assim são as coisas do coração...

A Vovó, ao ver, Chapeuzinho e Lobo entrelaçado em beijo, entrou em fúria! Não conseguia mais se controlar! A velha enlouqueceu! O mundo parecia que acabaria naquele dia! Era uma barulheira! Panelas para todos os lados e muita gritaria! Podia até se ouvir a Vovó gritar: “Esse Lobo é meu!!! Chapeuzinho, ele é meu Lobo! Como você pode?!?!!? Depois de tantos anos de afeto...”

O caçador, que passava pelo local, resolveu averiguar, afinal já não caçava mesmo há algum tempo. E o caçador da floresta era mais um título do que um fato. E, qual não foi o espanto, em ver a sua filha. É a sua filha Chapeuzinho, chorando, pois a danada da sua sogra - a Vovó - estava gritando com sua doce filha! Ele já não gostava da velha mesmo, mas tinha todo respeito. Agora agredir a Chapeuzinho! Ah! Isso nunca!!!

O furdunço estava armado! A Chapeuzinho namorando o Lobo Mau. A Vovó semi-nua, com peitos caídos, na sala da casa declamando juras de amor ao Lobo Mau. E ainda o Caçador - Papai Chapeuzinho Vermelho - sabendo que sua filha, sua única filha, estava enamorada do Lobo Mau. Era caso de Polícia! A dona Mãe Chapeuzinho Vermelho teria que explicar tudo aquilo! Chamaram Dona Joaninha e os coelhos que eram os policiais da floresta.

A floresta em peso estava do lado de fora da casa da Vovó ouvindo todo o barraco. Parecia coisa de novela e, lá dentro, a toda confusão. Os policiais chegaram e a Vovó, em um momento de desespero, pega sua espingarda no criado-mudo. Aponta a arma para o Lobo diz: “Você não será meu, mas não será de ninguém!!”. Os policiais entraram na casa e a Vovó de arma em punho, mirando o Lobo. A Delegada, a Dona Joaninha, resolveu recuar e, pelo radio, chama a S.W.A.T.

Os gambás - da SWAT - chegaram em 10 segundos - com direito a trilha sonora e tudo!!! E começaram a negociação pelo megafone: “Vovó, a senhora está cercada e é melhor cooperar, senão vai comer bala!!!”

Nesse momento ouviu-se um grito ensurdecedor e um tiro. Todos ficaram em silêncio. Os gambás invadiram a casa e gritando: “Todos no chão!”. E a primeira cena, no chão caído com um furo na barriga, o Lobo Mau. Todos estavam pasmos! A Chapeuzinho aos prantos chorava ao lado do Lobo, enquanto os músicos do Navio Titanic não paravam de tocar uma triste música.

O improvável aconteceu! O Lobo Mau, o vilão de anos da floresta, de fato mostrou o seu amor. Na hora que a velha-maluca... Ops! Que a Vovó Chapeuzinho Vermelho mirou à Chapeuzinho disse: “Este lobo é meu!”. O Lobo pulou e protegeu a sua amada.

Sofrendo, nos últimos segundos de sua vida, o Lobo puxa a Chapeuzinho e diz suas últimas palavras para a sua amada. A Chapeuzinho ajoelhada, chorando por cima do Lobo e suplicando: "Por favor, não! Lobo, não vá!!!” Ele puxa a Chapeuzinho bem pertinho e dá sua última lambida do nariz, e dá o último suspiro. Chapeuzinho, com olhar estático, chora.

Os dias, na Floresta, não foram mais os mesmos. Chapeuzinho não saía mais de casa e a Vovó acabou sendo internada por não estar em seu estado perfeito. A comunidade da Floresta ficou muito entristecida, contudo, afinal depois de anos de loucuras e mal-tratos a todos o Lobo mostrou que também tinha um coração e a velha louca, estava cada vez mais louca. E foi para o Pinel da Cachoeira, ali na Ala Oeste da Floresta.

Os dias se passaram e a Chapeuzinho foi emagrecendo. E perdeu o brilho no olhar. Porém, no dia de lua cheia, ouvi-se um uivo. Chapeuzinho pulou da cama e pensou: “Não pode ser! Ele disse a verdade?! Mas como pode?!”

E, neste instante, lembrou das últimas palavras do Lobo: “Minha querida, aguarde a próxima Lua Cheia, pois eu voltarei. Meu tataravó era um gato e eu voltarei, ainda tenho mais 4 vidas!”.
E, Chapeuzinho, saiu correndo de casa em busca do uivo...

Fim

Maidson e Priscila

domingo, 22 de julho de 2007

Uma breve dedicatória aos amigos de ontem, de hoje e os de sempre...


Amigos!!!! Feliz daquele que tem amigos. E o que são amigos?

Amigos são aqueles que amam...

e que nos conquistam com olhares especiais e nos fazem sentir especiais.
Amigos que nos amam e que amamos...

Amigos que brigamos e discordamos, porém respeitamos.
Pois são importantes em nossas vidas e que suas opiniões contam...

... e outros que parecem que sempre estiverem em nossas vidas. A amizade parecer ter começado no jardim de infância, mas na verdade foi na faculdade....

E as suas novidades, são também as nossas novidades. Finalmente chega triunfal de Theodora ao mundo e me tornei,
finalmente, titia e com muita felicidade.

Ainda existem amigos....

que reaparecem e os encontros são novas formas de celebrar a amizade.

... viver aventuras...

... e ter novos amigos especiais e únicos.

Amigos...
... que compuseram...
... um modelo do: “quero ser quando crescer”...

e outros que queremos mostrar o melhor do viver.

Outros surgem e nos surpreendem... ... pela presença doce e sincera...

e no ideal de trabalho...

de fraternidade...
e esperança.
E que fazem a vida, simplesmente, ser diferente...

e única.

Agradeço à todos e todas que estão em minha vida, pensamentos e lembranças...
Priscila

PS: Não tinha fotos de todos os momentos importantes, mas estão todos em meu coração... (frase brega!!!!!!!!!!rssssss)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Neoliberalismo, história e mudança

"...Tenho direito de ter raiva, de manisfetá-la, de tê-la como motivação para minha briga tal qual tenho direito de amar, de expressar meu amor ao mundo, de tê-lo como motivação de minha briga porque, histórico, vivo a História como tempo de possibilidade e não de determinação. Se a realidade fosse assim porque estivesse dito que assim teria de ser não haveria sequer por que ter taiva. Meu direito à raiva pressupõe que, na experiência histórica da qual participo, o amanhã não é algo pré-dado, mas um desafio, um problema..." (FREIRE, 1996: 75)

Começo este breve texto (ou pensamentos) com Paulo Freire, pois me deparei com um ideal que sempre cultivei. Afinal me concebo como um sujeito histórico (ou, para feminista: uma sujeita histórica) por crer e saber que posso mudar a minha história e a história a minha volta.

Creio na ação do homem na construção da história, do mundo e da realidade social. A realidade é algo construído e me preocupo como tem sido esta construção. Olho para os últimos acontecimendo nacionais e internacionais, e penso: "Onde tudo isso vai parar?".

Questiono-me como a humanidade pode ser tão desumana e podemos ser piores que os animais, que alegamos serem irracionais. Porém o que nos falta é de falta a racionalidade ou o sentimentos? A história humana nos mostrar o quanto evoluimos tecnologicamente e como hoje posso disponibilizar minhas idéais pela internet e ter um (amigo) leitor em Bélem [Oi, Pedro..rs]. E ter amigos em Paulo Afonso (BA), Petrolândia (PE) e outros lugares do meu maravilhoso nordeste que me lêem e acompanho minhas parcas e loucas idéias. Só que isso, este avanço tecnológico, não implicou na melhoria da vida e de conceber a vida enquanto bem, quanto um valor.

A lógica do mercado e do poder legisla nossas vidas e assim vivemos mediocremente o início do século XXI. E espero, sinceramente, que mudemos... lembremos:


Uma criança é brutalmente assinada ao ser arrastada por um carro; uma mulher é agredida por jovens em uma de divertimento ao quererem "zoar as putas" e um avião cai matando 188 pessoas e, especulo, que por má conservação da pista, do aeroporto, do serviço... [Outro acidente sem vítimas esta semana no mesmo aeroporto, porém devemos questionar a qualidade dos serviços ali e em outros aeroportos que nos são prestados...]

Fico pensando: em que momento todas essas coisas se conectam? Onde? Na falta de educação e na falta de valor a vida? Na valorização do status social? Ou no poder do mercado?

Em algum momento esses fatos, aparentemente isolados, devem se unir. Afinal somos apenas uma sociedade. E penso: que os jovens que arrastaram o menino e causando a sua morte foram acusados de menores. Enquantos os jovens que agrediram a emprega da doméstica acredito que esta fosse uma prostituta (e mesmo que fosse a prostituta. Eu já comentei sobre isso
aqui) foram defendidos por um dos pais como "um estudante". O que representa isso? Classes sociais diferentes? As ações foram diferentes? Um ato infelizmente é menor que o outro?

Lembro da declaração do pai que diz: não concordo com o que aconteceu, mas meu filho é um estudante. E lembro ainda a "massa"1 gritando a mortes dos "menores"2. Os dois atos são repugnantes e os qualifico da mesma forma!

E a vida segue, mas para onde? E de que forma? Continumo a me questionar: O que oferecemos ao mundo???

E ainda ofereço o meu melhor...



---

1 A expressão massa é algo que não gosto ou cultivo, pois massa é um amotoado de coisas que começo, meio ou fim. Não há separação sendo tudo um bolo. A massa quando lincha, não há uma figura e sim algo sem descrição, pensamento ou volz.

2 A expressão melhor é utilizada para determinar a infração, o criminoso e normalmente é utilizado para filhos de classe baixa e pobres.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Lembranças...


"Você é muito mais que eu sou
Está bem mais rico do que eu estou
Mas o que eu sei você não sabe
E antes que o seu poder acabe
Eu vou mostrar como e por que
Eu sei, eu sei mais que você
Sabe você o que é o amor? Não sabe, eu sei
Sabe o que é um trovador? Não sabe, eu sei.
Sabe andar de madrugada tendo a amada pela mão
Sabe gostar, qual sabe nada, sabe, não
Você sabe o que é uma flor? Não sabe, eu sei.
Você já chorou de dor? Pois eu chorei.
Já chorei de mal de amor, já chorei de compaixão
Quanto à você meu camarada, qual o que, não sabe não
E é por isso que eu lhe digo e com razão
Que mais vale ser mendigo que ladrão
Sei que um dia há de chegar e isso seja quando for
Em que você pra mendigar, só mesmo o amor
Você pode ser ladrão quando quiser
Mas não rouba o coração de uma mulher
Você não tem alegria, nunca fez uma canção
Por isso a minha poesia, ah, ah, você não rouba não
Ah, ah, você não rouba não"


Música "Sabe Você" de Carlos Lyra.

A felicidade de ser tia...

Preciso postar antes do dia acabar!

Hoje, à 1 hora e 30 minutos, nasceu a minha sobrinha. A Thedora chegou ao mundo.

Engraçado que há nove meses tínhamos a emoção de saber que um novo ser era gerado. Já havia felicidade sem nome ou rosto, e apesar de não sabermos se era menino ou menina. A felicidade estava no saber que havia uma nova vida. Era o começo da celebração...

Apesar dos novos teoricos afirmarem (e eu concordo) que o homem e uma mulher constituem uma família e ter filhos é uma opção da família e não do casal. E apesar de concordar com a teoria, porém penso que gerar um filho, adotar um filho... representa celebrar a união, o amor e a família.

Podem me chamar de romântica, mas considero o filho - gerado ou adotado, mas sendo dúvida amado - a celebração da união. E a família comemora.

A minha família, eleita pelos laços do amor, celebra o nascimento da Theodora e a família Herbert e Carolina celebram o seu amor.

Que a vida continue encantando...
Priscila

Vídeo e muitos pensamentos...

Em 1992 era verdade e hoje é ainda... O que faremos?

http://youtube.com/watch?v=5g8cmWZOX8Q

beijos, Pri

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Filme e questionamentos

Hoje deveria estudar para o mestrado, mas fui pega por uma bela supresa. Assisti, mais uma vez, o filme "Crônica de Nárnia" e redescobri a magia do filme.
O filme é uma fábula divina sobre o Cristianismo, lealdade e amor. Na contramão, na minha opinião, das história de "Harry Potter" e a triologia de "O Senhor dos Anéis", pois a saga de Nárnia é baseada no mito Cristão: o sacríficio, a ressureição e o amor.
Os sentimentos despertados pelo filme é que existe algo maior que nós e pelo qual vale viver e se arriscar. Pensar que há algo que vale à pena lutar e buscar. E penso: "quanto isso não faz falta atualmente?".
O que nos faz viver? Qual a motivação para sermos melhores?
Eu quero ser melhor porque quero viver em um mundo melhor e creio que a minha ação é o diferencial. E ainda creio que o melhor aprendizado é através do exemplo e do que vivemos. Não adianta ter um discurso de ser correto e corromper o guarda, comprar CD pirata ou andar pelo supermercado chutando uma bala pela qual não paguei. [A questão do mercado discutiremos outra hora...]
A questão é: O que eu quero para o mundo que vivo? e como farei para este mundo ser diferente?
Vi o filme e pensei: onde nós perdemos os valores? para onde foram parar os nossos valores? Valores de humanidade e de preservação da vida, do outro, do planeta. Onde foi parar tudo isso?
Fico pensando....
Priscila

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Gentileza, cidadania ou dever?

Eu sou moradora de uma cidade grande, de uma metrópole e portanto utilizo vários meios de transporte para me locomover, como: casa-trabalho-casa, casa-trabalho-centro-casa, casa-centro-casa, casa-lazer-casa, etc etc etc.

E tenho utilizado muito, ultimamente, o metrô e posso dizer que é um dos melhores meios de transporte, porém poderia ser muito melhor. Enfim, vou todos os dias de casa para o trabalho de metrô e algo muito, mais muito mesmo, me incomoda. Os banquinhos laranjas e as pessoas.

Para aqueles que não andam de metrô e aos distraídos. Todo vagão do metrô têm alguns (poucos) bancos laranjas para: idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo e pessoas com necessidades especiais. A quantidade de bancos laranjas é bem pequena.

Onde está a questão? Você me questionar...
As pessoas que utilizam os demais bancos! Pois, ao que me parece, as pessoas se sentem desresponsabilizadas de realizarem um ato de gentileza. (Às vezes considero de dever, mas não vou discutir isso...). Ter os bancos destinados, PREFERENCIALMENTE, aos idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo e pessoas com necessidades especiais, parece imputar um descaso. Uma falta de solidariedade!

Os bancos são destinados preferencialmente, porém o que se fazer quando uma grávida entra no vagão? O mínimo seria ceder o lugar. E um idoso? Ou um adulto com uma criança? E sem falar da pessoa com necessidades especiais.

As pessoas fingem não ver ou dormir. Ou simplesmente não se importam. E, hoje, eu vi 4 idosos e várias pessoas: usam o celular, lendo jornal ou livro, dormindo e etc. E, ali, 4 idosos em pé e nada.

O que me inquieta e a falta de gentileza! O descomprometido com o próximo! É não pensar no Outro como um espelho em que eu, em determinado momento da vida, poderei precisar deste PEQUENINO ato de solidariedade.

O que será que nos falta?
Como caminhamos como humanidade?

Penso e repenso no ato infeliz em quem jovens cometeram a Sirei.; Sirei que é uma mulher, uma cidadã. Estes jovens são pessoas comuns que não pensaram no outro como outra pessoa, e que se acharam melhor que o outro, do que qualquer outro. E que após uma noitada podem dizer quem pode ou não pode viver, existir e persistir no mundo.

E, neste instante, penso nas pequininas ações, nos atos diários e corriqueiros. E penso: "- Onde EU sou humana? Quando sou verdadeiramente humana?"

O que nos falta é realizar atos: gentileza, cidadania ou dever para com o próximo? O outro?

Priscila

Isso é uma ilusão...

Boris Kodjoe
Adotei uma nova filosofia de vida! Só acredito nas coisas que posso ver, tocar e cheirar. Então Boris Kodjoe é uma (linda) ilusão... ai ai!!!
Priscila

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Viver...

Passeio público - Cinelândia
Rio de Janeiro/RJ
Que a vida nos tire o fôlego...
de tanto rir,
de emoção
e de prazer!
Priscila

terça-feira, 26 de junho de 2007

O que oferecemos ao mundo?

Questiono-me, intimamente, no que estamos oferecendo ao mundo. O que será que oferecemos a humanidade? A sociedade? E a nós mesmo? Que mundo estamos construindo e deixando para as próximas gerações?

Há dez anos o índio Pataxó Galdino Jesus dos Santos foi assinado queimado e, ontem, vivemos por um outro ato de crueldade e violação de direitos. A mulher, cidadã e empregada doméstica, a sra. Sirlei Dias Carvalho Pinto, foi cruelmente espancada. E por qual motivo? Porque os seus agressores pensaram que ela fosse uma prostituta e então me questiono: "E se fosse? Poderiam ter espacando?".

O que me inquieta é pensar que alguém se supõem melhor que o outro e decide, legisla e viola o direito de outro cidadão, pois se considera melhor, mais digno e mais cidadão. Vivemos em uma sociedade em que existem cidadãos de classe A, B, C... O que é isso?

Fico pensando em que momento estes jovens se consideraram "donos", "senhores" da ordem e do progresso. E que merda de progresso é este!!!! Onde pessoas são vítimas de uma sociedade hipócrita e desumana!

A prostituição é uma das profissões mais antigas do mundo e por que será? Será que ninguém "compra" os serviços de garotas de programa? E de alguma prostituta? Será que devemos legislar sobre o direito de alguém utilizar ou não seu corpo como profissão? Devemos dizer se alguém deve ou não "contratar" os serviços de uma profissional do sexo? E isso porquê estou falando apenas das profissionais do sexo feminino e não irei mencionar os homens e os travetis.

A questão é além do que a mulher fazia ou não fazia, de qual é ou não era a sua profissão. A questão é a crueldade e a desumanidade que alguém julga ter o direito de fazer, cometer. E a nossa sociedade é Cristã! Vivemos em uma sociedade ocidental e cristã. E mais!!!! Vivemos em um país democrático!!!!

O que estamos oferecendo ao mundo? O que estamos devolvendo a sociedade? Qual a educação que MILHARES de milhões de jovens estão recebendo??!?!?!?!?! Alguém me diz, por gentileza!!!!

Quero saber onde está a moralidade e a dignidade da vida humana?!

No auge da minha emoção penso: Alguém já ouvi falar em DIREITOS HUMANOS? Os direitos humanos desta mulher foram violados! Porém não devemos violar os direitos desses jovens que merecem um julgamento correto e a aplicação da lei. Os jovens que cometeram este ato, no mínimo, infeliz, devem ter os seus direitos assegurados. Senão não seremos melhores que eles e isso faz toda a diferença na hora de pensar em uma sociedade mais justa, humana e digna!

Eu ofereço o melhor para o mundo, pois acredito na ação do homem, do sujeito histórico na construção da sociedade...

Priscila


domingo, 24 de junho de 2007

Eu sou politicamente correta.. e vc?

É! Eu sou politicamente correta e isso parece incomodar algumas pessoas. Ouçam comentários, irônicos em sua maioria, como: "Ah! Ela é politicamente correta" ou "Lá vem a politicamente correta...". E fico me questionando sobre qual o problema em viver e buscar viver a vida de acordo com ideiais. Alguém pode me explicar?

Não compro CD ou DVD pirata;
As músicas que baixo na internet é dos CD´s que eu tenho ou para conhecer o trabalho de algumas bandas ou compositores. E gostando, eu os compro;
Não compro convite em "cambista";
Eu devolvo o troco e mercadoria que recebo a mais;
Eu pago os 10%, pois acho justo;
Não dou a "cerveja" para o guadar;
Não compro mercadoria roubada ou contrabandeada;

E isso é o "começo" da história...

Acredito na honestidade e na integridade. Acredito que o mundo é composto nas pequenas atitudes e que sou responsável por meus atos. Eu vivo a minha pequena revolução! Eu cobro os meus direitos e para isso eu cumpro com os meus deveres.

E você?
Priscila

Um dia após outro dia... e já passou um ano! rs

Algo acontece um dia e nunca vai retornar a acontecer. Porém acontece no dia seguinte e no outro. E, quando você se dá conta, um ano se passou...

Coisas da vida! Você repara a vida? Eu, às vezes, reparo. E tenho uma breve história para contar.

Dei-me conta, isso já tem quase um ano, que um certo "cara" me olha todos os dias. Ele trabalha perto de onde moro e todos os dias fica me olhando quando vou para o trabalho.Sorri e olha. E comecei a notar.

Eu sou uma mulher do século passado e isso significa que até sei paquerar e dar cantada, mas fico envergonhada quando alguém me "seca". E, todos os dias, lá está o cara me olhando...A questão é: como sei que estou sendo "olhada"? Por que eu olho também.

E, neste momento, que pensei: "ele é bunitinho"; "tem o seu charme" e "o que eu faria caso ele se aproximasse?". E nisso o tempo passou... E, quase um ano depois, nenhum um "oi" trocamos.

Contudo hoje (dia 22)! É, queridos, hoje!!! Ele estava ao telefone e tiro uma foto minha! Acredita? Usou o celular para me fotografar! O que devia fazer?
- Uma pose?
- Uma careta?
- Ou perguntar se fiquei bem na foto??

Questões! Muitas questões, porém nada fiz...O que será que devo fazer?

... Enquanto isso, o tempo passa... será que faremos dois anos? rs

Priscila

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Para refletir...

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"

Fernando Pessoa

Um filme e uma questão: “onde está a nossa humanidade”?

Como devemos iniciar um ano? Segundo reza a lenda, pode ser a urbana quanto a rural, iremos perpetuar no ano o que fazemos no primeiro dia do ano. Será mesmo? Então terei um ano “punk” e frutífero, pois iniciei o ano na companhia de ótimos amigos e ainda com a reflexão de um belíssimo filme.

Assisti, ontem, ao filme lindíssimo “O jardineiro fiel”. O filme tem uma bela fotografia e ótimas atuações, mas “o quê” o faz ser um bom filme? O que este filme me permiti ver ou sentir que os outros não? Será que o roteiro é o diferencial?

Ainda questiono-me, não recentemente e sim a alguns anos, de como um filme que me incomoda tanto a ponto de me comover, fazer chorar e inquietar meus sentimentos e sentidos e, mesmo assim, ser um bom filme? Pode ser um ótimo filme?

Apesar do questionamento, sei a resposta e não torno tal questão retórica e sim real. O fato é que não refiro-me a qualquer filme e sim aos filmes de arte. Exato! A arte na função de mobilizadora de sentimentos e atitudes. Arte enquanto elemento vivo e que vive! Vive para nos fazer pensar e fazer-nos olhar para o lado. Ou mesmo para nos fazer olhar para além de nossos “umbigos”* . A arte que nos fazer olhar além, muito além de nós mesmos e dos nossos mundinhos.

O filme “O jardineiro fiel” é um desses filmes que nos fazem pensar! E não por nos transporte para uma outra realidade distante da nossa de brasileiros, ocidentais e “globalizados” [Eca! Aqui eu faço cara de nojo!]. E sim por nos fazer pensar enquanto homens e mulheres, indivíduos, agentes políticos, históricos e sociais. Repensamos como seres humanos!

O que nos faz crer que somos humanos e não mais animalesco. E ainda crermos que os animais, estes que supostamente são tão irracionais, porém são mais zelosos nos bandos, nas matilhas ou com sua cria em comparação com alguns (supostamente) humanos. Sempre acreditei que os sentimentos nos faziam distanciar dos animais e não o raciocínio. Sempre achei que pensar e sentir o próximo como meu semelhante, meu par, meu compatriota universal me fazia humana, humanitária ou humanista, como quiserem. E não a simplesmente a ação de pensar, de racionar...

Contudo ao ver que nos esquecemos das nossas semelhanças e que pensamos apenas no eu, sinto meu coração correr e minha alma se despedaçar. O que somos nós?? O que pensamos nós? O que sentimos? Por quê somos assim? Apesar do impulso, não irei aqui apelar ou suscitar qualquer discurso religioso, mas sim apelarei para os sentimentos e na concepção de humanidade! O dicionário do Houaiss defini:

Humanidade: substantivo feminino.1) conjunto de características específicas à natureza humana - Ex.: a animalidade e a humanidade residem igualmente no homem; 2) sentimento de bondade, benevolência, em relação aos semelhantes, ou de compaixão, piedade, em relação aos desfavorecidos;3) o conjunto dos seres humanos;4) qualidade de quem realiza plenamente a natureza humana. - Ex.: adquiriu mais humanidade ao tornar-se mãe da humanidade;

Compomos a humanidade! E não apenas um conjunto de homens. Nos vejo como sujeitos que atuam e lutam pela vida! Estou falando de vida, de viver e melhor viver. Digo da ação de mudar o mundo que nos cerca e sermos humanos. E, felicito-me ao ler a definição do Houaiss, que afirma: “sentimento de bondade, benevolência, em relação aos semelhantes, ou de compaixão, piedade, em relação aos desfavorecidos“. Somos senhores das nossas vidas e não marionetes do destino. Não somos como a folha que parece não ter destino ao voar ao vento e cair na lama, na água ou na grama fofa. E ao ver o filme “O jardineiro filme”, indaguei: onde está a nossa humanidade?

Priscila
Rio de Janeiro(RJ), 02 de janeiro de 2007

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* Todas as vezes que penso em umbigo lembro de uma crônica... “Meu mundo é o meu umbigo” de Carolina. Infelizmente não tenho mais. Vou buscar com a autora!

Re-encontrando emoções...

Hoje completam 20 dias que estou no sertão brasileiro, entre os estados da Bahia e de Pernambuco. Estou maravilhada com experiências que são únicas, inesquecíveis e inesperadas. Estou feliz por ter encontrado sentimentos que achava perdidos e não possíveis...

Fiz e reencontrei amigos. Vivi experiências que são únicas para mim. Re-encontrei sentimentos que supos ter perdido e abandonado. A vida se apresentou, mais uma vez, como inovadora e renovadora. E, de fato, do que eu falo?
Falo da felicidade de ver um pôr-do-Sol em que o Céu é o espetáculo! Em ver nuvens rosadas, uma serra ao longe e o rio, calmo e sereno. A lua despontando e iluminando o caminho. E as estrelas? As estrelas vibrantes e misteriosos que despontam para as possibilidades...

A oportunidade de conhecer pessoas que vivem uma realidade diferente da minha e que estão dispostas a desnudar suas vidas para que possa compreendê-la. Pessoas que vivem simples e alegremente. E que suas vidas são propostas concretas de superações das mais diversas adversidades.

Digo da felicidade de ver uma jovem, uma jovem mulher a frente da sua comunidade falando sobre justiça e preservação da vida. A jovem que apresenta a comunidade a necessidade de valorizar a mulher, o seu espaço e a sua luta. A vivência da prática cristã e política. [Está parte merece uma crônica especial e assim farei...]

E no momento que caí a suposta diferença entre a profissional e a pessoa, surge o sentimento de pertencimento, comprometimento e identificação onde o mundo se revela novo e renovador. É no instante que não sou mais a estrangeira e sim sujeito da minha história. É na hora que encontro sujeitos de uma história magnífica de luta, amor e preservação. A luta de mulheres e homens, de trabalhadoras e trabalhadores por terra, por vida e por dignifidade. Ouvir a história que mudou uma região e inovou a conquista dos trabalhadoras e trabalhadores atingidos por barragem. É, nesta hora, que me emociono e choro com as possibilidades humanas contra o progresso, o suposto progresso, que expulsa e ignora representações individuais, familiares e de uma comunidade pela modernidade. Modernidade que serve somente a poucos....

... e, surpreendentemente, reencontro sentimentos perdidos. E um certo olhar e sorriso me fazem pensar e sentir algo que há muito não sentia [por não me permitir, por não querer ou por ter medo de querer sentir...]. E, nos instantes que me perdi no olhar é que encontrei o que parecia não mais fazer sentido. Poucos minutos maravilhosos e inesquecívies, e, na hora da despedida, um "nó na garganta" que não consigo explicar.

A viagem que me rendou lágrimas de saudades; sorrisos e lágrimas de renovação; e gostinho de que preciso voltar, pois o sertão, o nordeste é o meu lugar.

Paulo Afonso (BA), 30 de Março de 2007.
Priscila Chagas.

Ideal... onde está?

Hoje quero fazer de algo que há alguns dias me incomoda, angústia. E, pensando bem, a inquietação move a minha vida...Alguém lembra do que é ideal? Alguém tem alguma idéia, mesmo que vaga? Fui perguntar ao meu amigo Wikipedia e que descubro uma definição. Contudo como conversar com uma máquina, um programa tem limitações, infelizmente não achei uma definição sobre "ideal" e sim sobre "idealismo". Vamos lá:

"Idealismo. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre): é uma corrente filosófica que emergiu apenas com ao advento da modernidade, uma vez que a posição central da subjetividade é fundamental. Tendo suas origens a partir da revolução filosófica iniciada por Descartes e o seu cogito, é nos pensadores alemães que o Idealismo está em geral associado, desde Kant até Hegel, que seria talvez o último grande idealista da modernidade.

É muito difícil resumir o pensamento idealista, uma vez que há divergências de perspectivas teóricas entre os filósofos idealistas. De todo modo, podemos considerar primado do EU subjetivo como central em todo idealismo, o que não significa necessariamente reduzir a realidade ao pensamento. Assim, na filosofia idealista, o postulado básico é que Eu sou Eu, no sentido de que o Eu é objeto para mim (Eu). Ou seja, a velha oposição entre sujeito e objeto se revela no idealismo como incidente no interior do próprio eu, uma vez que o próprio Eu é o objeto para o sujeito (Eu)...”. Acessado: Wikipedia.

O idealismo é a relação da minha compreensão de realidade com a minha forma de viver no mundo. É a interação entre o meu eu e o mundo. É no diálogo e na construção do que “EU” no real, na vida e na conduta da vida. Então é a interação da compreensão do mundo e a minha atitude diante do mundo. É algo meu, da minha vontade e desejo de viver o mundo. O que me preocupa é quando este ideal não é consciente e claro. É quando as atitudes são dirigidas não por um ideal convicto e estabelecido, mas sim uma ideologia, a ideologia reinante. Alguém sabe o que é “ideológico”? "Ideologia (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre): é um termo usado no senso comum contendo o sentido de "conjunto de idéias, pensamentos, doutrinas e visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas". (...)*Karl Marx, pensador alemão, desenvolveu uma teoria a respeito da ideologia , na qual concebe a mesma como uma consciência falsa , proveniente da divisão do trabalho manual e intelectual .
Nessa divisão, surgem os ideólogos ou intelectuais que passam através se idéias impostas, a dominar através das relações de produção e das classes que esses criam na sociedade. Contudo a ideologia (falsa consciência) gera inverte ou camufla a realidade, para os ideais ou vontades da classe dominante. (autor : Antonio Henrique Campos Ribeiro / Marx, Karl e Engels, Friedrich. A Ideologia Alemã(Feuerbach).São Paulo: Hucitec, 2002.)...”

A Ideologia é conjunto de idéias e ideais da elite que são ditas pela econômico. Vamos aos exemplos? O homem bom e digno é o trabalhador, o bom trabalhador. Aquele que chega cedo no trabalho e faz de tudo pelo seu emprego, chefe e empresa. Até podemos dizer, mas fulano é bom, é honesto, é trabalhador. O que representa? Representa que trabalhar o faz melhor e se não trabalhar o faz indigno. A lógica da sociedade capitalista.

Penso no meu ideal, na minha escolha. A escolha que fiz e faço. Na idéia de viver contra a ideais tão pré-estabelecidas que não são questionadas e repensada. Na vontade que tenho de viver a minha revolução particular e diária. Eu tento viver diariamente o ideal de vida de olhar ao próximo como próximo; de optar em viver uma vida mais simples e lutar pela dignidade.

Optei em falar ao mundo sobre o capitalismo é a exclusão gerada por sua ganância, poder e falta de escrupulo. Um amigo diz: - mas a culpa é das pessoas!. E questiono-me: “e quem faz o capitalismo ter vida?! E quem criou?”. Poderia falar de Deus, de teologia, mas não saberia fazer. Então falo do que suponho saber. O conhecimento é construção do homem. O sistema capitalista é construção humana e então devemos cuidar que seja humano. Que a vida seja digna, afinal é um sistema, uma idéia e dar a vida à uma idéia representa viver. Viver uma idéia.

Eu não quero viver em uma sociedade capitalista, mas eu não tenho opção. E falo da minha opção política. E posso optar politicamente. Tenho optar em não ter como optar. E não quero viver fora fora do Brasil, do meu Brasil. E dizer que não quero viver uma sociedade capitalista é uma opção política e não histórico, particular, pessoal. Portanto ficarei, aqui, viverei intensamente pela sua reforma, pela sua melhoria, pela dignidade. Viverei por sua melhoria, mas convicta que esta não é a melhor opção. Viverei consciente e você?

Priscila Chagas
Rio de Janeiro (RJ), 01 de junho de 2007

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Aprendizado de hoje...

"Meus discípulos serão reconhecidos por muito se amarem" J.C.

E para ilustar o vídeo: Free Hugs

Priscila

terça-feira, 19 de junho de 2007

Trinta anos...

Enfim cheguei aos trinta anos e isso parece ter um certo peso. Parece pesar e ter uma visão do que foi e do que será. É uma vontade de ver o que passou e que, hoje, deveria fazer sentindo. E se não fizer?

E se eu não compreender por que aquele amor não aconteceu? Ou aquela transa que seria inesquecível e foi esquecida? E o amor que deveria durar e ser eterno, mas não passou de um equívoco. Você tem a expectativa de se tornar adulto e quando chega a ser adulto: e agora, mané, o que fazer?

Acho que são expectativas. Não pense que estou triste ou traída por me tornar uma mulher de trinta anos (ainda não consigo colocar em algarismo..rs). A questão é outra! A questão que o aprendizado da vida vem aos poucos e diariamente. E não nos damos conta.

O "amadurecimento" chega quando a sua tia está no hospital e terá alta. Então você conversa com o médico e pega todas as recomendações, arruma a tia com carinho, desce e chama o táxi. Já, em casa, deixa todas as recomendações e diz que voltará, na manhã seguinte, para o curativo. Deixa o beijo "de até manhã" e vai para casa.

Neste momento, em que tudo não foi programada ou explicado, mas vivido. Foi, neste instante pavoroso (eheheheh), que me senti adulta pela primeira vez e isso tem 4 anos.

Ontem um amigo, um jovem amigo de 21 anos, disse que esta perdendo o tempo da vida dele. Pois a vida está difícil e que não era para ser assim. Ele deveria estar casado ou casando... Então a pergunta fatal: O que falta a esposa ou o dinheiro?

A resposta acontece de forma mais meteorica possível: Falta tudo!

Neste minuto, olhei para o espelho das minhas memórias e lembrei da expectativa da vida e do acontecimento da vida. Pensei na minha ansiedade juvenil (afinal ainda sou ansiosa) e no amor, inesquecível e mais importante, que era para hoje e para sempre. O amor que faria o mundo dar certo, o meu mundo dar certo. Porém o amor deu certo, mas não o carnal e do carnaval, e sim o amor do companheirimos e que perdura na amizade inesquecível e incomparável, como todas as amizades. E, depois deste grande amor, veio outro amor e depois outro. E compreendi que a idade não nos fazer ter pressa e digo: calma, rapaz! tudo tem um tempo...

Ainda espero me apaixonar e viver o amor inebriante. Aprendi, com Mário Quintana, que "Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável..." e acrescento: indispensável.

E, aqui estou, buscando amar intensamente e eternamente. E descubro que chegar aos trinta, não implica em me tornar adulta e sim comemorar os aprendizados, as emoções, os amigos, a família e o amor.

Priscila

Novo blog...

Resolvi mudar de blog, pois simplesmente achei esse melhor. Prático e bonito, e ainda consigo mudar as coisas do jeito que quero (e sempre quero). Então é isso e está mudado! rs

Inaugurando... e comemorando!

beijos, Priscila