quinta-feira, 26 de julho de 2007

Trapalhões, sempre Trapalhões...

Primeiramente gostaria que desculpassem a minha ignorância em blogue. Eu tentei, juro que tentei, colocar o vídeo aqui no post mas não consegui. Consegui colocar, no máximo, aqui do lado.

A questão é: saudades dos Trapalhões.

Os Trapalhões tem gosto de Domingo, final de dia e de infância. É! Eu já cheguei aos 30 anos (primeira vez que coloca o numeral e isso me dá calafrios..rs) e assisti, quase todos os domingos, aos Trapalhões. Eu era "da poltrona" sim, Pisiti! rsss

Ao contrário dos demais, eu gostava mais do Mussum. Talvez porque gostasse de um "mé" como o saudoso Mussum e adorava ver a careca do Zacarias. O Dedé era sem graça, na minha interpretação infantil. Já o Didi era meio "mala", afinal tudo para ele dava certo. E estou apenas falando do programa e não dos filmes. Aí........... os filmes!!!!

Nostalgia desta Balzaquiana à parte! Eu adorava os Trapalhões e infelizmente não tem um programa humoristico infantil atualmente. A Turma do Didi é ... qualquer coisa, menos legal!

beijos da Poltrona!
Priscila

terça-feira, 24 de julho de 2007

Redução da maioridade penal...


E quem pode ser a favor da redução da maioridade penal? Acho que é, no mínimo, um retrocesso.
Não me fale de meninos que te assaltaram ou mataram, mas vamos falar das opções, dos direitos negados e negligenciados...
Vamos falar das ausências!!! Colocar nossas crianças (sim!!! São as nossas crianças) em presídios e não teremos um futuro digno para ninguém. Afinal fechar os olhos ou esconder os nossos problemas não fará deste país um lugar melhor.
Opto em falar de Direitos, de Educação, de Dignidade e assim conseguir atacar aos problemas e não nas consequências...
Priscila

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Uma outra Chapeuzinho Vermelho e um Lobo (não tão) Mau

Uma história escrita à quatro mãos...
postando de novo!!!! beijos, Pri

Era uma vez um Lobo Mau e uma menininha, chamada Chapeuzinho Vermelho, na floresta Conto de Fadas. O Lobo e a Chapeuzinho caminhavam sorrindo e cantando, de mãos dadas, levando bolos para a Vovozinha.

Lobo e Chapeuzinho, há um mês, namoravam. Apesar de ser o casal mais estranho, conseguiram ser casal mais feliz do Conto de Fadas – uma linda floresta que ainda resiste ao desmatamento. Porém a vida é sempre confusa, muito confusa! Apesar da felicidade os namorados sofrem o preconceito da família. Afinal, por que a Chapeuzinho e o Lobo Mau não podem namorar?! Ninguém disse que não podem, mas também não disseram que podiam! A vida é muito confusa!
Indo contra todas as expectativas, lá estavam os dois formando o casal o mais lindo da floresta Conto de Fadas. Era uma linda manhã e os dois seguiam para a casa da Vovozinha, pois a Dna. Mãe Chapeuzinho Vermelho estava no plantão do Hospital Central Contando Fábulas, da Floresta.

Além do preconceito da família, o lindo (e estranho) casal, ainda estava sobressaltado com o boato que a velha, a Vovó Chapeuzinho Vermelho, esta apaixonada pelo Lobo Mau. Chegando na casa da Vovozinha que tudo aconteceu! Ao chegarem a casa da Vovó para levar o bolo e contar sobre o namoro, o reboliço aconteceu! Foi o fim da picada! O Lobo, durante muitos anos, foi amante da Vovó, mas ninguém sabia e, pela diferença de idade, ninguém poderia desconfiar! Porém o Lobo, que sempre foi Mau, se apaixonou pela doce e frágil Chapeuzinho. Assim são as coisas do coração...

A Vovó, ao ver, Chapeuzinho e Lobo entrelaçado em beijo, entrou em fúria! Não conseguia mais se controlar! A velha enlouqueceu! O mundo parecia que acabaria naquele dia! Era uma barulheira! Panelas para todos os lados e muita gritaria! Podia até se ouvir a Vovó gritar: “Esse Lobo é meu!!! Chapeuzinho, ele é meu Lobo! Como você pode?!?!!? Depois de tantos anos de afeto...”

O caçador, que passava pelo local, resolveu averiguar, afinal já não caçava mesmo há algum tempo. E o caçador da floresta era mais um título do que um fato. E, qual não foi o espanto, em ver a sua filha. É a sua filha Chapeuzinho, chorando, pois a danada da sua sogra - a Vovó - estava gritando com sua doce filha! Ele já não gostava da velha mesmo, mas tinha todo respeito. Agora agredir a Chapeuzinho! Ah! Isso nunca!!!

O furdunço estava armado! A Chapeuzinho namorando o Lobo Mau. A Vovó semi-nua, com peitos caídos, na sala da casa declamando juras de amor ao Lobo Mau. E ainda o Caçador - Papai Chapeuzinho Vermelho - sabendo que sua filha, sua única filha, estava enamorada do Lobo Mau. Era caso de Polícia! A dona Mãe Chapeuzinho Vermelho teria que explicar tudo aquilo! Chamaram Dona Joaninha e os coelhos que eram os policiais da floresta.

A floresta em peso estava do lado de fora da casa da Vovó ouvindo todo o barraco. Parecia coisa de novela e, lá dentro, a toda confusão. Os policiais chegaram e a Vovó, em um momento de desespero, pega sua espingarda no criado-mudo. Aponta a arma para o Lobo diz: “Você não será meu, mas não será de ninguém!!”. Os policiais entraram na casa e a Vovó de arma em punho, mirando o Lobo. A Delegada, a Dona Joaninha, resolveu recuar e, pelo radio, chama a S.W.A.T.

Os gambás - da SWAT - chegaram em 10 segundos - com direito a trilha sonora e tudo!!! E começaram a negociação pelo megafone: “Vovó, a senhora está cercada e é melhor cooperar, senão vai comer bala!!!”

Nesse momento ouviu-se um grito ensurdecedor e um tiro. Todos ficaram em silêncio. Os gambás invadiram a casa e gritando: “Todos no chão!”. E a primeira cena, no chão caído com um furo na barriga, o Lobo Mau. Todos estavam pasmos! A Chapeuzinho aos prantos chorava ao lado do Lobo, enquanto os músicos do Navio Titanic não paravam de tocar uma triste música.

O improvável aconteceu! O Lobo Mau, o vilão de anos da floresta, de fato mostrou o seu amor. Na hora que a velha-maluca... Ops! Que a Vovó Chapeuzinho Vermelho mirou à Chapeuzinho disse: “Este lobo é meu!”. O Lobo pulou e protegeu a sua amada.

Sofrendo, nos últimos segundos de sua vida, o Lobo puxa a Chapeuzinho e diz suas últimas palavras para a sua amada. A Chapeuzinho ajoelhada, chorando por cima do Lobo e suplicando: "Por favor, não! Lobo, não vá!!!” Ele puxa a Chapeuzinho bem pertinho e dá sua última lambida do nariz, e dá o último suspiro. Chapeuzinho, com olhar estático, chora.

Os dias, na Floresta, não foram mais os mesmos. Chapeuzinho não saía mais de casa e a Vovó acabou sendo internada por não estar em seu estado perfeito. A comunidade da Floresta ficou muito entristecida, contudo, afinal depois de anos de loucuras e mal-tratos a todos o Lobo mostrou que também tinha um coração e a velha louca, estava cada vez mais louca. E foi para o Pinel da Cachoeira, ali na Ala Oeste da Floresta.

Os dias se passaram e a Chapeuzinho foi emagrecendo. E perdeu o brilho no olhar. Porém, no dia de lua cheia, ouvi-se um uivo. Chapeuzinho pulou da cama e pensou: “Não pode ser! Ele disse a verdade?! Mas como pode?!”

E, neste instante, lembrou das últimas palavras do Lobo: “Minha querida, aguarde a próxima Lua Cheia, pois eu voltarei. Meu tataravó era um gato e eu voltarei, ainda tenho mais 4 vidas!”.
E, Chapeuzinho, saiu correndo de casa em busca do uivo...

Fim

Maidson e Priscila

domingo, 22 de julho de 2007

Uma breve dedicatória aos amigos de ontem, de hoje e os de sempre...


Amigos!!!! Feliz daquele que tem amigos. E o que são amigos?

Amigos são aqueles que amam...

e que nos conquistam com olhares especiais e nos fazem sentir especiais.
Amigos que nos amam e que amamos...

Amigos que brigamos e discordamos, porém respeitamos.
Pois são importantes em nossas vidas e que suas opiniões contam...

... e outros que parecem que sempre estiverem em nossas vidas. A amizade parecer ter começado no jardim de infância, mas na verdade foi na faculdade....

E as suas novidades, são também as nossas novidades. Finalmente chega triunfal de Theodora ao mundo e me tornei,
finalmente, titia e com muita felicidade.

Ainda existem amigos....

que reaparecem e os encontros são novas formas de celebrar a amizade.

... viver aventuras...

... e ter novos amigos especiais e únicos.

Amigos...
... que compuseram...
... um modelo do: “quero ser quando crescer”...

e outros que queremos mostrar o melhor do viver.

Outros surgem e nos surpreendem... ... pela presença doce e sincera...

e no ideal de trabalho...

de fraternidade...
e esperança.
E que fazem a vida, simplesmente, ser diferente...

e única.

Agradeço à todos e todas que estão em minha vida, pensamentos e lembranças...
Priscila

PS: Não tinha fotos de todos os momentos importantes, mas estão todos em meu coração... (frase brega!!!!!!!!!!rssssss)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Neoliberalismo, história e mudança

"...Tenho direito de ter raiva, de manisfetá-la, de tê-la como motivação para minha briga tal qual tenho direito de amar, de expressar meu amor ao mundo, de tê-lo como motivação de minha briga porque, histórico, vivo a História como tempo de possibilidade e não de determinação. Se a realidade fosse assim porque estivesse dito que assim teria de ser não haveria sequer por que ter taiva. Meu direito à raiva pressupõe que, na experiência histórica da qual participo, o amanhã não é algo pré-dado, mas um desafio, um problema..." (FREIRE, 1996: 75)

Começo este breve texto (ou pensamentos) com Paulo Freire, pois me deparei com um ideal que sempre cultivei. Afinal me concebo como um sujeito histórico (ou, para feminista: uma sujeita histórica) por crer e saber que posso mudar a minha história e a história a minha volta.

Creio na ação do homem na construção da história, do mundo e da realidade social. A realidade é algo construído e me preocupo como tem sido esta construção. Olho para os últimos acontecimendo nacionais e internacionais, e penso: "Onde tudo isso vai parar?".

Questiono-me como a humanidade pode ser tão desumana e podemos ser piores que os animais, que alegamos serem irracionais. Porém o que nos falta é de falta a racionalidade ou o sentimentos? A história humana nos mostrar o quanto evoluimos tecnologicamente e como hoje posso disponibilizar minhas idéais pela internet e ter um (amigo) leitor em Bélem [Oi, Pedro..rs]. E ter amigos em Paulo Afonso (BA), Petrolândia (PE) e outros lugares do meu maravilhoso nordeste que me lêem e acompanho minhas parcas e loucas idéias. Só que isso, este avanço tecnológico, não implicou na melhoria da vida e de conceber a vida enquanto bem, quanto um valor.

A lógica do mercado e do poder legisla nossas vidas e assim vivemos mediocremente o início do século XXI. E espero, sinceramente, que mudemos... lembremos:


Uma criança é brutalmente assinada ao ser arrastada por um carro; uma mulher é agredida por jovens em uma de divertimento ao quererem "zoar as putas" e um avião cai matando 188 pessoas e, especulo, que por má conservação da pista, do aeroporto, do serviço... [Outro acidente sem vítimas esta semana no mesmo aeroporto, porém devemos questionar a qualidade dos serviços ali e em outros aeroportos que nos são prestados...]

Fico pensando: em que momento todas essas coisas se conectam? Onde? Na falta de educação e na falta de valor a vida? Na valorização do status social? Ou no poder do mercado?

Em algum momento esses fatos, aparentemente isolados, devem se unir. Afinal somos apenas uma sociedade. E penso: que os jovens que arrastaram o menino e causando a sua morte foram acusados de menores. Enquantos os jovens que agrediram a emprega da doméstica acredito que esta fosse uma prostituta (e mesmo que fosse a prostituta. Eu já comentei sobre isso
aqui) foram defendidos por um dos pais como "um estudante". O que representa isso? Classes sociais diferentes? As ações foram diferentes? Um ato infelizmente é menor que o outro?

Lembro da declaração do pai que diz: não concordo com o que aconteceu, mas meu filho é um estudante. E lembro ainda a "massa"1 gritando a mortes dos "menores"2. Os dois atos são repugnantes e os qualifico da mesma forma!

E a vida segue, mas para onde? E de que forma? Continumo a me questionar: O que oferecemos ao mundo???

E ainda ofereço o meu melhor...



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1 A expressão massa é algo que não gosto ou cultivo, pois massa é um amotoado de coisas que começo, meio ou fim. Não há separação sendo tudo um bolo. A massa quando lincha, não há uma figura e sim algo sem descrição, pensamento ou volz.

2 A expressão melhor é utilizada para determinar a infração, o criminoso e normalmente é utilizado para filhos de classe baixa e pobres.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Lembranças...


"Você é muito mais que eu sou
Está bem mais rico do que eu estou
Mas o que eu sei você não sabe
E antes que o seu poder acabe
Eu vou mostrar como e por que
Eu sei, eu sei mais que você
Sabe você o que é o amor? Não sabe, eu sei
Sabe o que é um trovador? Não sabe, eu sei.
Sabe andar de madrugada tendo a amada pela mão
Sabe gostar, qual sabe nada, sabe, não
Você sabe o que é uma flor? Não sabe, eu sei.
Você já chorou de dor? Pois eu chorei.
Já chorei de mal de amor, já chorei de compaixão
Quanto à você meu camarada, qual o que, não sabe não
E é por isso que eu lhe digo e com razão
Que mais vale ser mendigo que ladrão
Sei que um dia há de chegar e isso seja quando for
Em que você pra mendigar, só mesmo o amor
Você pode ser ladrão quando quiser
Mas não rouba o coração de uma mulher
Você não tem alegria, nunca fez uma canção
Por isso a minha poesia, ah, ah, você não rouba não
Ah, ah, você não rouba não"


Música "Sabe Você" de Carlos Lyra.

A felicidade de ser tia...

Preciso postar antes do dia acabar!

Hoje, à 1 hora e 30 minutos, nasceu a minha sobrinha. A Thedora chegou ao mundo.

Engraçado que há nove meses tínhamos a emoção de saber que um novo ser era gerado. Já havia felicidade sem nome ou rosto, e apesar de não sabermos se era menino ou menina. A felicidade estava no saber que havia uma nova vida. Era o começo da celebração...

Apesar dos novos teoricos afirmarem (e eu concordo) que o homem e uma mulher constituem uma família e ter filhos é uma opção da família e não do casal. E apesar de concordar com a teoria, porém penso que gerar um filho, adotar um filho... representa celebrar a união, o amor e a família.

Podem me chamar de romântica, mas considero o filho - gerado ou adotado, mas sendo dúvida amado - a celebração da união. E a família comemora.

A minha família, eleita pelos laços do amor, celebra o nascimento da Theodora e a família Herbert e Carolina celebram o seu amor.

Que a vida continue encantando...
Priscila

Vídeo e muitos pensamentos...

Em 1992 era verdade e hoje é ainda... O que faremos?

http://youtube.com/watch?v=5g8cmWZOX8Q

beijos, Pri

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Filme e questionamentos

Hoje deveria estudar para o mestrado, mas fui pega por uma bela supresa. Assisti, mais uma vez, o filme "Crônica de Nárnia" e redescobri a magia do filme.
O filme é uma fábula divina sobre o Cristianismo, lealdade e amor. Na contramão, na minha opinião, das história de "Harry Potter" e a triologia de "O Senhor dos Anéis", pois a saga de Nárnia é baseada no mito Cristão: o sacríficio, a ressureição e o amor.
Os sentimentos despertados pelo filme é que existe algo maior que nós e pelo qual vale viver e se arriscar. Pensar que há algo que vale à pena lutar e buscar. E penso: "quanto isso não faz falta atualmente?".
O que nos faz viver? Qual a motivação para sermos melhores?
Eu quero ser melhor porque quero viver em um mundo melhor e creio que a minha ação é o diferencial. E ainda creio que o melhor aprendizado é através do exemplo e do que vivemos. Não adianta ter um discurso de ser correto e corromper o guarda, comprar CD pirata ou andar pelo supermercado chutando uma bala pela qual não paguei. [A questão do mercado discutiremos outra hora...]
A questão é: O que eu quero para o mundo que vivo? e como farei para este mundo ser diferente?
Vi o filme e pensei: onde nós perdemos os valores? para onde foram parar os nossos valores? Valores de humanidade e de preservação da vida, do outro, do planeta. Onde foi parar tudo isso?
Fico pensando....
Priscila