terça-feira, 28 de agosto de 2007

As bandas antigas são melhores ou tenho preconceito???

Pensei muito em músicas, nestes dias. Pensei por inúmeras questões, mas uma das coisa que teve mais destaque foi o "Show do Capital Inicial".
Gosto do som dos caras, porém não sou fissurada. Fui a convite de uma nova amiga. E, para começar a noite, teve show de abertura da banda: Leela.
Uma banda nova com um som bom. Gostei dos arranjos, porém os elogios param por aqui. A banda não tem NADA demais, nada mesmo!
As músicas são hiper-melancólias e, para alguém um pouco mais distraído, pareceu CPM22, Dibob, Detonauta ou outra banda qualquer contemporânea. Fico a questionar: "Será nostalgia de uma mulher de trinta anos?"
As músicas parecem iguais e desanimadoras. De onde vem tanta tristeza e fatalismo? Se o mundo é tão ruim, para quê viver? O que nos prende aqui? E considero que depois dos Los Hermanos, parece que tudo ficou mais pálido e meio sem cor. Os Los Hermanos tem um som foda e umas letras interessantes, mas quanta depressão(!!!!). O mundo parece sem cor, nenhuma cor. E as bandas atualmente tem seguido este caminho. Não que a banda seja um "divisor de águas" e acho que é mais uma característica social que emerge das músicas.

E foi, questionando-me, que esperava o show do "Capital Incial". Os shows demoram e uma hora a minha cabeça viajou e tudo parecia não fazer sentido. Onde estava a musicalidade genial brasileira? Para onde foi o rock brazuca de melhor qualidade???
O show é anuciado e o Capital entra no palco. Então sou reavivada por músicas maravilhosas de ontem e de hoje. E o Dinho Ouro Preto cantava, ria, conversa e pulava. Pronto!
Estava feliz, isso é o rock brazuca que eu conheço e gosto.
Alguns podem dizer que não posso comparar, mas será mesmo? Não questiono a qualidade do som dessas bandinhas novas, do trabalho ou do esforço. Falo de algo além! Falo da ideologia e da mobilização das músicas que estão para além da mesmice e das babaquices.
Eu ouvi Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Cazuza, Plebe Rude, RPM, Lobão, Kid Abelha e Cássia Eller tantos outros. Eu ouvi música de qualidade. Essas bandas falam sobre o que?! Qual a ideologia? Qual o interesse? O que os motiva??????
Felizmente temos ainda Capital Inicial para lembrar-nos o que é um bom som!!! E isso só falando das bandas nacionais!
Priscila

Mulheres: incompreensíveis...


Estava no metrô e não resisti! Tive que fotografar, pois muitas foram as minhas indagações...

Metrô - Rio de Janeiro - RJ

As mulheres e coisas incompreensíveis! Eu pensei isso, pois sei que também sou incompreensíveis em inúmeros e os mais variados momentos! E lá estava o objeto do meu olhar e minhas indagações começaram:
  • Como estar com o pé machucado e ainda usar salto alto?
  • Será que não esta machucando o pé?
  • Ih... será que o salto não irá piorar o pé?

E pensei algo o que somente uma mulher pode entender: "ela precisava usar essa sandália hoje!". Isso não é algo racional, mas é assim que funciona. Não é uma questão de querer ou de combinar, e sim nais, muito mais! É precisar! Hoje era preciso usar aquela sandália e nada a mudaria de idéia. Tão pouco uma dorzinha no pé!

Loucura para muitos, e uma lógica perfeita para muitas (para não dizer: todas!) mulheres. E que sejamos assim sempre: incompreensível, incomparáveis e inesquecíveis!

Priscila

sábado, 25 de agosto de 2007

Caminhar e pensar...

Agora eu sou uma fotografa de plantão, pois finalmente comprei uma câmera digital. E no caminho para o trabalho vejo algo muito brasileiro...



Glória - Rio de Janeiro - RJ
... é impressionante! Porém a troca de um poste faz com que pessoas parem, conversem, comentem. e assistam. Simplesmente a troca de um poste.
A sociabilidade corriqueira de olhar a vida? Interessante..
Priscila

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Parpites de uma Juliana...

"Estive pensando o excesso
certamente me incomoda
sou de lua e nós de lua
conhecemos os extremos
conhecemos o oriente e o ocidente
a ilusão e o sonho
sabemos que o ser
mais é do que parece ser
e por isso as pessoas
não deveriam estar cegas
quero que o mundo se liberte
que as pessoas não se preocupem
em serem livres
pois a liberdade já está dentro delas
quero que a vida seja a morte do medo
e que o medo da morte não seja o viver
quero que as pessoas sejam diferentes
e que essas diferenças não oprimam ninguém
quero que as pessoas se sintam
quero que a abundancia conheça a miséria
quero que a depressão conheça a alegria
quero que o querer seja diferente e diverso
que minha opinião tenha opositores
e que eles não tenham vergonha de se opor
quero que a felicidade seja liberta
quero que a igualdade permita diferenças
e que o amor continue sendo só o amor."

Juliana Rangel